O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu, nesta terça-feira (22), perdão total a 15 indivíduos e comutou em parte ou totalmente as sentenças de outros cinco condenados pela Justiça norte-americana.
Em meio a expectativas de que o chefe de Estado dos EUA pudesse perdoar ativistas como Edward Snowden ou Julian Assange, a lista de beneficiados pela clemência de Trump, divulgada pela Casa Branca, inclui um dentista acusado de fraude no sistema de saúde, um idoso acusado de destilar licor ilegalmente há 70 anos, traficantes, ex-parlamentares e quatro mercenários condenados pela morte de civis no Iraque quando prestavam serviços para a empresa privada de segurança Blackwater.
Entre os nomes mais badalados, destacam-se os de George Papadopoulos, ex-conselheiro de campanha de Trump, e de Alex van der Zwaan, ambos acusados de mentir durante investigação que apurava um suposto conluio entre o então candidato republicano e o governo russo no âmbito da eleição presidencial de 2016 nos EUA. Antes deles, o presidente americano já havia perdoado Michael Flynn, seu ex-chefe de Segurança Nacional, também culpado de falso testemunho.
Antes desta semana, Trump havia emitido apenas 28 indultos e comutado as sentenças de 16 outras pessoas, número menor do que os de presidentes anteriores.