General Micael Byden (foto) disse que suecos precisam se preparar mentalmente para eventual conflito
A Suécia está distribuindo um folheto de emergência para todas as casas do país, com instruções sobre como se proteger de uma eventual guerra mundial. O documento, intitulado “E se a crise ou a guerra vier?”, orienta os cidadãos sobre como lidar com situações como falta de água, comida, energia, comunicação e transporte, além de ataques cibernéticos, terroristas ou militares.
O folheto faz parte de uma campanha do governo sueco para aumentar a resiliência da população diante de possíveis ameaças externas, especialmente da Rússia, que tem aumentado sua presença militar na região do Báltico nos últimos anos. A Suécia, que não faz parte da OTAN, tem reforçado sua defesa e cooperação com outros países nórdicos e europeus, diante do cenário de tensão geopolítica.
A iniciativa sueca reflete uma preocupação crescente na Europa com a possibilidade de uma guerra de grandes proporções, envolvendo as principais potências mundiais. Alguns analistas apontam que a crise na Ucrânia, onde separatistas pró-Rússia lutam contra o governo de Kiev, pode ser o estopim de um conflito maior, que afetaria todo o continente e o mundo.
Outros países europeus e a Austrália, também estão se preparando para uma eventual guerra, ampliando seus arsenais e capacidades militares. A Austrália anunciou que vai mais que duplicar o número de navios de guerra na próxima década, em uma expansão naval sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial.
O alerta sueco também chama a atenção para os impactos ambientais e sociais de uma guerra, que poderiam causar inundações, incêndios, desabamentos, deslocamentos, fome e doenças. O folheto recomenda que as pessoas tenham estoques de alimentos, água, medicamentos, rádios, lanternas, baterias e outros itens essenciais para sobreviver em caso de emergência.
O objetivo do governo sueco é conscientizar a população sobre os riscos de uma guerra e incentivar a solidariedade e a cooperação entre os cidadãos, as autoridades e as organizações civis. O folheto também ressalta a importância de defender os valores democráticos e os direitos humanos, que poderiam ser ameaçados por regimes autoritários ou extremistas.
O último folheto de emergência distribuído pela Suécia foi em 1961, durante a Guerra Fria. Desde então, o país viveu um período de paz e prosperidade, mas agora enfrenta novos desafios e incertezas.
Tensões aumentam entre Polônia e Rússia devido a ataques na Ucrânia
As Forças Armadas da Polônia reforçaram a partir de 15 de fevereiro de 2024 a mobilização de aeronaves militares devido aos ataques massivos com mísseis lançados pela aviação estratégica russa contra a Ucrânia, especialmente na região de Lvov, próxima à fronteira polonesa. O comando polonês intensificou procedimentos para garantir a segurança do espaço aéreo do país, alertando sobre possíveis aumentos de ruído na região sudeste.
Essas movimentações ocorrem em meio a preocupações crescentes de autoridades ocidentais sobre uma possível ameaça russa além das fronteiras ucranianas. A Otan anunciou o maior exercício militar desde a Guerra Fria, simulação de um “ataque russo”, enquanto autoridades como o chefe do comitê militar da Otan e o ministro da Defesa da Polônia alertam para a possibilidade de conflito com a Rússia no futuro próximo, especialmente em caso de derrota da Ucrânia. O ministro da Defesa da Suécia também enfatizou a importância da preparação civil para um eventual conflito na Europa.
A pergunta que fica é: será que o mundo está mesmo se encaminhando para uma terceira guerra mundial? E se sim, como podemos evitá-la ou nos proteger dela?
A Preparação Global para Guerra Mundial: Uma Perspectiva
Vivemos em tempos incertos. A tensão global está aumentando e os sinais de preparação para uma possível terceira guerra mundial estão se tornando cada vez mais evidentes. Países estão tomando medidas defensivas significativas, um sinal claro de que a possibilidade de um conflito em grande escala está sendo levada a sério.
Além disso, a Europa está enfrentando uma onda de protestos de agricultores. Esses protestos podem parecer uma coincidência de preocupações não relacionadas, mas na verdade, eles são um sinal de conflito interno. Os objetivos do Pacto Ecológico da União Europeia estão em conflito com a indústria agrícola da região, levando a uma série de revoltas camponesas.
Esses desenvolvimentos são um alerta para o mundo. Se uma terceira guerra mundial ocorrer, nenhum país estará imune às suas consequências. Portanto, é crucial que as pessoas estejam cientes da situação global e se preparem para possíveis eventos futuros.
No entanto, é importante lembrar que a guerra não é inevitável. Embora os sinais de preparação para a guerra sejam preocupantes, ainda há tempo para a diplomacia e o diálogo. A comunidade internacional deve trabalhar junta para aliviar as tensões e promover a paz.
Afinal, a melhor defesa contra a guerra é a prevenção. Devemos aprender com os erros do passado e trabalhar para criar um futuro onde a paz e a cooperação prevaleçam sobre o conflito e a guerra. A terceira guerra mundial não é uma inevitabilidade, mas uma possibilidade que devemos trabalhar incansavelmente para evitar. A paz é sempre a melhor opção, e devemos fazer tudo ao nosso alcance para preservá-la.
