Em resumo, no sistema de Colégio Eleitoral, o eleitor, quando vai às urnas, apesar de votar em seu candidato, faz com que esse voto vá para o chamado delegado, que é um representante do estado, sendo que cada região tem um número diferente e proporcional de delegados. Vence quem conseguir 270 desses votos.
É então que, na data específica, os delegados se reúnem no Colégio Eleitoral para confirmar os votos das urnas. Comumente este é apenas um encontro protocolar, em que todos os delegados de um estado dão seus votos para o candidato mais votado da região.
Porém, já ocorreu de os delegados não darem o voto para o mesmo candidato que venceu nas urnas, apesar de nunca ter mudado o resultado final do pleito.
E diante das alegações de Trump e a confusão instaurada por conta das acusações de fraude, há uma tensão de que a reunião do dia 14 de dezembro não seja apenas protocolar.
Uma das situações que podem ocorrer é dos delegados republicanos de um estado não aceitarem o resultado das urnas, tornando a decisão dividida. Neste caso, a lei estabelece que o Congresso é quem define qual dos dois grupos do estado vence, o que não acontece desde 1876.